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O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA

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O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA

"Falou Daniel e disse: seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força; ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes"(Daniel Cap;2.20,21)

Deus intervém na historia, pois sua é a terra o os que nela habitam.

Introdução
O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
O segundo capítulo do livro de Daniel revela o plano divino para o povo judeu e o gentílico. Deus revelou o seu projeto soberano para os governos mundiais e mais uma vez confirmou o reino messianio. Ao estudamos este capítulo, veremos o reino da Babilônia atuando como o "dono do mudo" e Nabucodonosor, como o seu executor. Porém, por volto de 604 no Céculo anta de Cristo, no período do apogeu da babilônia, o rei teve um sonho perturbador que o deixou insone. Por providência divina, Nabucodonosor esqueceu o sonho e, através do Espirito santo, Daniel o desvendou. Na terceira seção do capítulo dois (vv.17-22) veremos  Deus intervindo na vida do profeta e na dos seus amigos. O desenvolvimento deste capítulo mostrará como Deus trabalha circunstanciarias mais adversas. O nosso Pai atua na historia humana para cumprir os seus desígnios!

I- O Sonho Perturbador de Nabucodonosor (Daniel Cap;2.1-15)
O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA

1º O tempo do sonho (v.1). O primeiro versiculo demonstra um aparente conflito de datas. A expressão "segundo ano do reinado de Nabucodonosor" contrasta com os três anos de treinamento de Daniel e de seus companheiros descritos no primeiro capítulo.
Segundo estudiosos do Antigo Testamento, tanto os judeus quanto os babilônios contavam as frações de um ano como inteiro. Por isso, a vigência do terceiro ano para a cultura do reino de Judá era o segundo ano do reinado de Nabucodonosor.

2º A Habilidade dos Sábios é Desafiada no Palácio(2.2). Ao esquecer-se do sonho, Nabucodonosor desafiou as habilidades dos sábios palacianos em revelar e interpretar o que ele havia sonhado. O sonho perturbou o rei, pois Nabucodonosor suspeitava que a simbologia do que sonhara tinha relação com o reino e com o futuro do império. Naqueles tempos, os reis tinham a pretensão de ser privilegiados com sonhos divinamente inspirados (No livro 1 Reis Cap:3 v 5 a 15 e no livro de Gênesis Cap:20 v 3) Quando sonhavam, requeriam então o trabalho dos sacerdote adivinhos. Este serviam à corte e interpretavam os sonhos de seus senhores. Os sacerdotes adivinhos astrólogos, encantadores ou apenas "caldeus"( Daniel Cap: 1 v 4).

3º O Fracasso da Sabedoria Pagã (2.3-13). Conforme descrito no capítulo dois, percebemos que Nabucodonosor suspeitava da lisura e honestidade dos seus magos conselheiro. Será que estes magos se aproveitavam das tragédias para enganar e ameaçar as pessoas com palavras vãs? Este dúvida deveria ser passada a limpo. Então o imperador desafiou-os a não somente adivinhar o sonho, mas interpretá-lo. O rei decretou ainda a pena capital para todos os sábios do palácio não desvendassem o sonho. Diante do desafio, os magos revelaram-se incapazes de decifrar o sonho do rei Nabucodonosor, bem como saberem o seu conteúdo. O problema era que, por serem nobres, Daniel e os seus amigos poderiam ser igualmente atingidos por esse decreto.

II- A Atitude Sábia de Daniel (2.16-30)

1º A cautela de Daniel (versiculo .16-19 do livro de Daniel). Daniel entrou na presença do rei e pediu-lhe um tempo para desvendar o sonho. O objetivo era receber a resposta de Deus acerca do conteúdo do sonho de Nabucodonosor. O profeta Daniel não agiu isoladamente. Ante, procurou os seus amigos Hananias, Misael e Azarias para junto orarem a Deus pedindo-lhe orientação espiritual sobre o assunto, a fim de que eles não perecessem com os sábios da Babilônia.
A ousadia da fé do profeta, demonstrada neste episódio, ilustra-nos quão essencial é para viver uma vida de confiança e inteira dependência de Deus. Há coisas na vida do crente que demandam oração perseverante. Para obtermos resposte do Senhor, a oração ainda é o canal mais eficaz ( no livro de mateus Cap: 6 v 6) 

2º  Deus ainda revela mistério ( versiculo. 19 e 27 do livro de Daniel). Depois de Daniel e os seus companheiros terem buscado a Deus em oração, o Senhor revelou o que orei havia sonhado e também o que o sono significava. Daniel exaltou e alegrou-se em Deus porque o Altíssimo interveio na história humana. Quem pode livrar como o Senhor? Quem podem impedir a sua ação? Sábio algum do mundo! Ninguém poderia perscrutar o pensamento e a consciência de um homem poderoso como o rei da Babilônia. Mais o Senhor dos Exercito não só podia como o faz. Ele é o Criador; o homem, criatura! O mundo está sob a providencia de Deus, pois Ele tem poder de mudar os tempos e as estações do ano, de remover e estabelecer reis. Ele conduz a historia humana (versiculo 21 do livro  de Daniel e livro de Atos Cap: 1 v 7)!

3º O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (versiculo 28 e 29 do livro de Daniel).O que foi revelado ao profeta Daniel? Em síntese, Deus mostrou que o sonho do rei dizia respeito a Babilônia, bem como aos acontecimentos futuros envolvendo outros rinos. A expressão "fim dos dias" merece ser destacada. Segundo a escatologia judaica, essa é uma expressão do Antigo Testamento que significa o espaço de tempo, desde o início do cumprimento da profecia no império babilônico até o estabelecimento do reinado de Cristo na Terra. Outro ponto digno de nota é que Daniel não expressa nenhum interesse de ter os créditos da revelação. Para o profeta, a revelação do mistério é mérito somente de Deus. A glória pertence ao Todo-Poderoso que, pela sua imensurável graça, desvenda os mistérios terrenos e espirituais aos pequeninos deste mundo.

III-Daniel Conta o Sonho e Interpreta-o (Cap: 2 v 31 e 45 do livro de Daniel) .

1º. A correta descrição do sonho ( versiculo 31 e 35 do livro de Daniel). O sonho imperador babilônico era profético. Nabucodonosor viu uma estátua (v.32) constituída por uma cabeça de ouro; peito e braços de prata; ventre e coxas de cobre; pernas de ferro (v.33); e pés de ferro e de barro (v.33). O versiculo 34 relata "um pedra que foi cortada, sem mãos" a qual feriu os pés da estátua, destruindo-a completamente.
Os quatro impérios pagão, mencionados Simbolicamente na profecia já existiram, comprovando a veracidade da visão profética. Todavia, a visão da "pedra que foi cortada,sem" ainda se cumpriu, pois trata-se do reino universal de Jesus Cristo que ainda não fio literalmente estabelecido .

2º. A interpretação dos elementos materiais da grande estátua (2.34-45).
a) " A cabeça de ouro" (versiculo. 32,36 a 38). Exemplificava o reino da Babilônia. Nabucodonosor a governou por 41 anos e a transformou no império mais poderoso da época.
b) "O peito e os braços de prata"( versiculo. 32,39). Trara-se do império Medo-Persa. Os dois braços ligados pelo peito representam a união dos Medos e dos persas.
c) "Ventre e os quadris" (versiculo. 32,39). Retrata o império Grego. Foi Alexandre Magno que dominou o mundo inteiro constituindo assim um dos impérios mais extensos na historia da humanidade até a sua morte prematura.
d) "pernas de ferro"(versiculo. 33,40 e 43). Refere-se ao último império da historia, o romano. Os pés de ferro e barro indicam a fragilidade deste império. A mistura entre ferro e barro não ocorre. O império romano, lado era poderoso(ferro),mas por outro,frágil e decadente (barro). 

3º. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" (Cap: 2.v 45 do livro de Daniel). Esta "pedra" representa o reino de Cristo intervindo nos reino do mudo. Cristo é a pedra cortada que desfará o poder mundial do Anticristo (Livro de Daniel Cap: 2 v 45 e Livro de Salmos Cap: 118 v 22 e o Livro de Zacarias Cap: 12 v 3). A pedra cortada vinda do monte significa,a vinda do rei esmiuçando o domínio imperial e pagão deste século (Daniel Cap: 2 v 44 e 45). Cristo é quem regerá as nações para sempre!


Conclusão
A relação de estatua provou ao rei Nabucodonosor a soberania do Deus de Israel. Nação a qual o rei havia levado em cativeiro, destruído a Cidade Santa e o seu Templo (2 livro de Cronicas Cap: 36 v 11 a 23). O Deus deste naçao revelou a Daniel e aos seus companheiros dos impérios ao longo da existéncia humana (Livro de Daniel Cap: 2 v 46 a 49). Nabucodonosor compreendeu isto.E nós? Oquanto valorizamos e amamos o Deus soberano?